Como é habitual, no último trimestre de aulas, o Centro de Apoio Comunitário elege o Direito a Brincar como mote para a dinamização das sessões lúdico-pedagógicas nas escolas das comunidades em que intervém. Neste ano letivo, a proposta foi a construção de fantoches de meia, para as 13 turmas das duas escolas do 1º ciclo, Escola EB1 Condado e Escola EB1 Sta. Maria dos Olivais
“Vivaaa!”; “Eu adoro fantoches!”; “Podemos levar para casa?”; “O meu vai chamar-se Alegria.”
Com meias, lãs, tecidos e vários acessórios recortados em folha eva, cada um constrói o seu fantoche que, ainda sem acabar de secar toda a cola, “salta” para a mão do seu criador e ganha vida, fala, pede beijinhos e abracinhos, conversa, ri, brinca e faz disparates …
Como não podia deixar de ser, a equipa lança o desafio: – Vamos fazer um teatro?
Todos querem participar, pois claro! Divididos em pequenos grupos, recebem um kit com uma pequena história-situação que precisa de um final feliz e alguns acessórios de acordo com o tema. O respeito e a solidariedade são a mensagem principal destas histórias e são as crianças que dão forma e vida a estes conceitos. Chegado o momento da estreia, cada grupo apresenta a sua história, no palco de fantoches que a equipa preparou. Mais ou menos ensaiada, cada história é revelada, cada fantoche desempenha o seu papel e cada criança tem a oportunidade de dar asas à imaginação, de improvisar e impressionar.
Os fantoches são muito populares entre as crianças, podem ser um brinquedo, um amigo ou um confidente. Podem desempenhar diferentes personagens, podem dizer tudo e podem mostrar os sentimentos.
Para a equipa, os fantoches representam um meio para envolver e motivar as crianças a explorar e refletir sobre diferentes temáticas, porque, de forma divertida, podemos falar de muitas coisas, podemos aprender e ensinar e podemos levar ao palco os direitos e deveres da criança.
