Visita ao Castelo de Almourol e ao Borboletário Tropical de Santa Margarida

No passado dia 10 de agosto, as nossas crianças e jovens do Bairro do Condado embarcaram numa viagem a um passado que evocou os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, através da visita a um dos castelos mais icónicos de Portugal: o Castelo de Almourol.   

Um barco embalou-nos numa viagem (que soube a pouco) em direção ao Castelo em que a brisa do rio e a paisagem envolvente foram bálsamos num dia marcado por muito calor.  

O Castelo esperava-nos, na sua pose altaneira e convidou-nos a apreciar as suas vistas que foram registadas através das muitas fotografias tiradas. A subida às ameias do Castelo valeu bem a pena pelas vistas que são, de facto, deslumbrantes. Só tivemos pena que tivéssemos como companhia outros turistas, caso contrário teria sido mais difícil afastarem-nos do alto da torre do Castelo. 

Os altos e estreitos degraus, o piso irregular e o medo de alguma queda (não existia qualquer corrimão), não deram margem para grandes aventuras e a coragem das nossas crianças e jovens teve de aguardar por uma altura mais conveniente. 

Deixando o castelo para trás, dissemos “olá” ao Parque Ambiental de Santa Margarida onde tivemos a oportunidade de conhecer um borboletário tropical. Naquele pequeno “mundo” que mais parecia uma sauna com árvores e borboletas, as nossas crianças foram confrontadas com a elegância e a fragilidade em estado puro. Alguns tiveram medo, outros curiosidade, outros demonstraram espanto quando estas pousaram nos nossos corpos. Uma coisa pareceu-nos certa, ninguém ficou indiferente e as borboletas a partir deste dia, deixaram de ser meros insetos. 

No final do dia, no regresso às nossas casas, para além das memórias, também nós – e à semelhança da lagarta que dá origem à borboleta – sofremos uma transformação.   

 

 

 

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