A Escola de Segunda Oportunidade – Educar e Formar para Inserir – Lisboa, constitui-se como uma resposta sócio-educativa e, intervém aos níveis da educação e da formação. Consideramos que as competências pessoais, sociais, escolares e profissionais, são fundamentais para o desenvolvimento e inserção na sociedade e com vista a um futuro mais promissor. Nesta medida, o nosso trabalho é precisamente o de aumentar o leque de experiências presentes para criar expetativas de um futuro mais risonho.
Como tal, a componente de natureza profissional é uma peça fundamental na estrutura da Escola de Segunda Oportunidade.
Numa fase inicial do percurso de formação dos nossos jovens é realizado o diagnóstico social e a construção do plano individual de intervenção. Nesta fase são sondados possíveis interesses profissionais e, mais tarde, em conjunto com os jovens, são escolhidos os locais consoante as necessidades, interesses e expetativas identificados. Desta maneira, consideramos que o envolvimento dos jovens no seu próprio projeto educativo consiste numa mais-valia na ótica da capacitação, tomada de decisão e autorresponsabilização.
Por outro lado, é na Componente de Natureza Escolar e na Componente Pessoal que trabalhamos as competências e capacidades necessárias que permitirão aos jovens integrar com sucesso uma experiência profissional em contexto real de trabalho.
Assim, é com muita felicidade que partilhamos que uma das jovens da turma do 3º ciclo iniciou a componente de natureza profissional, tendo sido integrada no Jardim de Infância da Escola do Parque das Nações, pertencente ao Agrupamento de Escolas Eça de Queirós, parceiro sem qual a Escola de Segunda Oportunidade – Educar e Formar para Inserir – Lisboa não seria hoje uma realidade.
Durante esta experiência, a jovem irá estar em sala e acompanhar uma educadora de infância e a respetiva turma no desenvolver das atividades. No primeiro momento, a jovem passou pelo processo de apresentação e acolhimento junto da referida educadora, com o apoio da equipa do IAC. A periodicidade agora definida é semanal, porém poderá ser intensificada de acordo com a avaliação e, ainda, tendo em conta a motivação e interesse demonstrado pela jovem.
Esta experiência permite um conhecimento mais real e profundo do mundo do trabalho, abrindo, assim, horizontes de futuro e uma perspetiva de integração social e profissional.