Nota de Imprensa – O IAC lembra que as crianças que estiveram expostas, direta ou indiretamente, aos incêndios e que se sintam angustiadas podem ligar para a Linha SOS Criança e Jovem através do número 116 111

Em situações de emergência e catástrofe – como incêndios, cheias ou outras crises – as crianças e jovens estão entre os grupos mais vulneráveis do ponto de vista emocional. Nas situações de incêndios, muitas crianças ficaram particularmente expostas, podendo sentir medo, insegurança ou ansiedade.

Este impacto não se restringe às que residem nas regiões afetadas. Muitas crianças que se encontram em férias ou em casas de família nestas zonas, são igualmente confrontadas com situações de perigo, experiências que as podem marcar de forma significativa.

A exposição a acontecimentos traumáticos pode deixar marcas no desenvolvimento das crianças, influenciando o sono, a aprendizagem e até a forma como se relacionam com os outros. Reconhecer estes sinais e oferecer apoio atempado é fundamental para prevenir consequências mais permanentes.

“Nestes momentos, é essencial que os adultos ofereçam explicações claras e adequadas à idade, transmitam segurança e estejam atentos a sinais de alteração de comportamento. A proximidade e a escuta ativa fazem a diferença no bem-estar emocional das crianças”, sublinha a Psicóloga Clínica Maria João Cosme, Coordenadora-Adjunta do SOS Criança e Jovem.

O Instituto de Apoio à Criança (IAC) sublinha que a Linha SOS Criança e Jovem – n.º 116 111 ou  913069404 (whatsapp) – tem uma equipa de psicólogos disponíveis todos os dias úteis, de forma gratuita, para apoiar todas as crianças que necessitem de ajuda.

O IAC reforça ainda que proteger o bem-estar psicológico em situações de crise é tão importante como garantir a segurança física, apelando a que os direitos da criança estejam sempre no centro de qualquer resposta social ou institucional.

Lisboa, 22 de agosto de 2025

Anabela Reis – área do Marketing, Comunicação e Projetos

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