PRESS RELEASE
Cada segundo conta: Petição Europeia exige que a UE combata o abuso de crianças online e torne a Internet segura para Todas as Crianças
No dia 1 de junho, Dia da Criança, organizações da sociedade civil que defendem os direitos da criança, ativistas de Direitos Humanos e figuras públicas de todos os países da Europa juntam vozes para reforçar a importância da campanha Every Second Counts, apelando à UE para pôr termo à violência sexual infantil online. Com esta campanha pretende-se a recolha de centenas de milhares de assinaturas. A petição será entregue no Parlamento Europeu no próximo mês de setembro.
Dados recentes publicados pela Internet Watch Foundation revelam que o crime de abuso sexual online cometido contra crianças de todas as idades tem vindo a aumentar exponencialmente. Em 2022, foram disseminadas imagens e vídeos contendo abuso sexual de crianças como nunca tinha acontecido. Lamentavelmente, mais de 80% dos URLs continha este tipo de material com imagens de crianças entre os 0 e os 2 anos. Os dados confirmam ainda que, as páginas comerciais que exploram atos de abuso sexual infantil duplicaram em 2020.
Tal como em anos anteriores, a maioria das denúncias mundiais de material relativo a abuso sexual de crianças está alojada num Estado-Membro da UE.
De modo a combater este crime hediondo, grupos de sobreviventes de abuso infantil e organizações de proteção de crianças apelam a todos os cidadãos da Europa para assinarem uma petição que exige que os parlamentares europeus aprovem a proposta da Comissão Europeia para prevenir e combater eficazmente o abuso sexual de crianças na internet, nomeadamente impondo aos prestadores de serviços a obrigação de detetarem, denunciarem, bloquearem e removerem materiais referentes a abusos sexuais de crianças e de trabalhar no sentido da criação de um centro europeu para prevenir e combater o abuso sexual de crianças.
A campanha, Every Second Counts, parte da noção de que a cada segundo, duas imagens de uma criança a ser abusada sexualmente são partilhadas online.
Se conseguirmos que a legislação seja aprovada, será a primeira do género a esta escala, fornecendo um modelo para uma resposta global a uma questão que está a crescer a um ritmo alarmante.
Petição aqui
