Ações de sensibilização para o 1º ciclo sobre Bullying nas Escolas Alfaiate e para Assistentes Operacionais no Agrupamento de Escolas Júlio Dantas

Setor de Humanização dos Serviços de Atendimento à Criança realizou nos passados dias 22, 23, 24 e 29 de abril, nas Escolas Alfaiate (EB1 Agostinho da Silva; EB1 195; EB1 Luiza Neto Jorge e EB1 Lóios) várias ações de sensibilização sobre bullying para os alunos do 1º ciclo, abrangendo cerca de 320 alunos que quiseram dizer STOP ao bulllying! 

Desde cedo que é importante combater o bullying em contexto escolar. Garantir que as crianças convivam num ambiente educacional seguro, valorizado e respeitoso, significa um desenvolvimento nas atitudes, na formação e, acima de tudo, na tentativa de celebrar a diversidade e a inclusão de todos os alunos.  

Em sintonia com a chamada, os alunos do 1º ciclo responderam à missão de parar o bullying estando atentos e interventivos, ora questionando porque não existem mecanismos mais rápidos de intervenção (ex: um botão de alarme), ora idealizando a escola perfeita, acolhedora e solidária, com mais empatia e respeito pela diferença.  

Foram ações bastante promissoras e com grande participação por parte dos alunos que demonstraram que têm voz ativa no combate a este flagelo que deveria ter tolerância zero em qualquer escola.  

Os mecanismos de combate não se esgotam somente na intervenção dos alunos, também os Assistentes Operacionais são peças fundamentais para mitigar o fenómeno de forma célere e eficaz. Desta forma, o Setor de Humanização dos Serviços de Atendimento à Criança, deslocou-se a Lagos no passado dia 10 de abril, onde o técnico Bruno Barros dinamizou uma ação de sensibilização sobre bullying destinada aos Assistentes Operacionais do Agrupamento de Escolas Júlio Dantas. 

Os mesmos Assistentes Operacionais que estamos acostumados a ver no espaço ocupado pelos alunos disseram sim e marcaram presença no excelente auditório Professor Graça Cabrita. Os mesmo que muitas vezes operam de forma quase impercetível, mas que são essenciais para o funcionamento diário e para o bem-estar de toda a comunidade escolar, testemunharam nesta ação, o quão cruciais e fundamentais são no suporte emocional dos alunos, quando os alunos são vítimas de bullying no espaço escolar. Sabendo que a maior parte dos casos de bullying acontecem no recreio, os assistentes operacionais são frequentemente os primeiros a responder quando um aluno precisa de apoio. Como agir naquele imediato momento e de que forma? Perguntas respondidas, com testemunhos de certeza e experiência acumulada de quem sabe o importante papel que desempenha em prol da harmonia escolar que todos nós apregoamos. Parar o bullying é ter uma presença constante e um olhar atento, mas também ser um mediador de conflitos. É também saber que o próprio conflito saudável ocupa um lugar próprio na aprendizagem da convivência entre os pares. De que forma se pode resolver um conflito? Que mecanismos estão ao alcance dos assistentes operacionais? Num diálogo aberto e genuíno, os assistentes operacionais responderam à chamada de uma forma extremamente assertiva e profissional. Um encontro verdadeiro, objetivo e de partilha entre todos os intervenientes. 

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