No passado dia 11 de novembro, teve lugar, no Polidesportivo do Bairro do Condado, o já habitual Magusto Comunitário, num dia de Verão de São Martinho, com as castanhas assadas, quentinhas e boas, que fizeram as delícias de grandes e pequenos.
Contou com o habitual esforço e generosidade dos parceiros do Grupo Comunitário que, de uma forma automática (que só o hábito permite), arregaçaram as mangas e ergueram, em tempo recorde, uma festa que proporcionou cor, brilho e muita alegria aos moradores do Bairro do Condado.
A festa contou com a habitual energia dos mais novos e dos menos novos da nossa comunidade. As crianças cantaram, dançaram, fizeram zumba e abriram as bocas de espanto perante as proezas de um malabarista. Os nossos menos jovens do Centro de Dia São Maximiliano Kolbe e da Associação Promotora de Emprego de Deficientes Visuais recitaram poemas e entoaram os habituais cânticos tradicionais. Também o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas merece um agradecimento especial por ter proporcionado mais alegria e animação com o Projeto Dança com Impacto.
A utilização excessiva da palavra “habitual” não é inocente. Surge neste texto com o propósito de reforçar a ideia de que um hábito não é necessariamente algo que inevitavelmente perde valor com o passar do tempo. Os bons hábitos não saem de moda, são sempre bem-vindos.
Que bom seria que estivéssemos todos habituados a sorrir, a fazer os outros felizes, a partilhar a generosidade e o amor que temos. Como diria Antoine de Saint-Exupéry: “O amor é a única coisa que aumenta quando se divide.”
Que os próximos magustos comunitários nos tragam os habituais bons momentos e que as surpresas que possam surgir – se forem boas – venham a ganhar o direito de ser acompanhadas (nas futuras notícias sobre os magustos comunitários) da palavra “habitual”.