Dia 4 de abril, às dez da manhã, abria o espaço escolar de Santa Clara. Os alunos da E20 de Lisboa, ainda de barriga vazia, ansiavam pelos ovos da Páscoa. Na estação de repouso de cada ovo, memórias de aulas passadas, disfarçadas de perguntas, esperavam-lhes com grande afinidade. À correria e com uns pequenos desavessos, a transição de uma resposta correta a um chocolate arrancava sorrisos nos cantos da boca.
De seguida, uma celebração às férias tomou forma e, assim, a mesa encheu-se de fartura: desde o frango icónico do churrasco à salsicha ou toscana de um ou outro dialeto; das batatas fritas ao arroz; e dos sumos às sobremesas, estas últimas foram confecionadas pelas mesmas mãos que agora as devoravam.
Num clima de adeus e saudação ao repouso da Páscoa, a festa acabou com uns pingos de chuva, como se o tempo chorasse a ausência humana que estaria a chegar por duas semanas.