III Colóquio “BRINCAR E MODOS DE SER CRIANÇA – Práticas Lúdicas na Inclusão”

Em véspera do Dia Mundial da Criança, o IAC – Polo de Coimbra realizou o III Colóquio “BRINCAR E MODOS DE SER CRIANÇA – Práticas Lúdicas na Inclusão”, no Convento de São Francisco, em Coimbra, relembrando que todas as crianças têm direito ao lazer, a dispor de tempo para brincar e a ter infâncias felizes.

Na sessão de abertura foram homenageadas Natália Pais e Pilar Ribeiro, pelo trabalho desenvolvido em prol do Brincar como expressão e como estratégia cientificamente fundamentada de educação e de integração social.

Ana Cortez Vaz, vereadora da Câmara Municipal de Coimbra, deixou uma mensagem a todos os presentes, afirmando que “o Brincar não deve ser visto como um privilégio, mas sim como uma prioridade, pois abre portas à inclusão”.

Luís Vaz das Neves, vice-presidente do Instituto de Apoio à Criança, alertou para os efeitos da pandemia, como as limitações do Brincar, e para o seu impacto no desenvolvimento social e emocional das crianças, acautelando que “o tempo da criança não se recupera”.

Na conferência inaugural, Cristina Vieira, docente da Universidade de Coimbra, posicionou-se em torno do Brincar e dos seus benefícios, para a Criança “Ser Mais”: Brincar permite imaginar um outro mundo, melhor e seguro; Brincar permite aprender a conhecer as outras pessoas; Brincar fomenta o desenvolvimento humano, nas suas diversas dimensões; Brincar permite ensaiar possibilidades de ser e estar e de combater preconceitos e estereótipos.

Os especialistas convidados “pintaram de várias cores” o Brincar: inclui sem discriminação de género; inclui as crianças especiais, através da dinamização de projetos em espaço escolares, como estratégias de aprendizagens informais, focadas no lúdico; promove a descoberta e o desafio, importantes no desenvolvimento da Criança e na estruturação da sua personalidade.

Este colóquio permitiu a todos os que se preocupam com o bem-estar da Criança sair com um olhar mais crítico e interventivo e convictos de que

“Brincar deve ser um projeto das crianças, famílias, educadores, comunidade e a ser assumido por toda a sociedade” (João Amado)

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