Experienciar e Aprender

Ao longo do mês de março, para além dos projetos escolares, foram realizadas diversas atividades com os alunos da Escola de Segunda Oportunidade, no âmbito da componente pessoal.  

Nesta escola, consideramos que as aprendizagens formais se devem complementar e reforçar com outro tipo de aprendizagens mais informais, que envolvam vivências novas para os jovens. Neste sentido, os nossos alunos tiveram a oportunidade de experimentar arborismo no Parque do Jamor que implicou a realização de um percurso suspenso entre plataformas montadas em árvores, composto de várias etapas com obstáculos e desafios. Nem todos conseguiram subir. Houve ainda quem se desafiasse, mas desistisse a meio e houve até quem dissesse que não subiria, mas que conseguisse por fim superar o seu medo de alturas e ultrapassar todos os obstáculos até ao fim. Foi uma experiência marcante e muito enriquecedora, quer em termos individuais, quer de grupo para os 7 jovens aventureiros que participaram.  

Uma outra atividade que teve impacto junto dos jovens foi a visita guiada ao Cemitério dos Prazeres, um museu a céu aberto, em Lisboa. Com a orientação de um historiador, percorreram os vários espaços, viram jazigos e mausoléus artisticamente ornamentados, ouviram falar de personalidades importantes para a cidade e de histórias de amor. Ao longo da visita, os jovens iam colocando questões, manifestando interesse e curiosidade pelas histórias apresentadas.  

No sentido de experienciar novas atividades, foi desenvolvido, no espaço dos Anjos, um workshop de Graffitti e outro de DJ, dinamizados por 2 ex-alunos do Projeto desenvolvido pelo IAC em Marvila, o projeto Educar e Formar para Inserir, semelhante ao que hoje desenvolvemos na Escola de Segunda Oportunidade. O Fábio e o Osvaldo, hoje adultos integrados no mercado de trabalho, para além de explicarem as técnicas de graffitti e como usar a mesa de mistura, deixaram o seu testemunho pessoal, partilhando a sua própria experiência de vida com os alunos da E2O, o que sabemos tem muito impacto junto dos jovens. 

Já no fim do mês de março realizámos uma oficina de construção de porta-chaves em corda, dinamizada pela colega do Centro de Apoio Comunitário (Teresa Simões), com ambas as turmas, à qual todos aderiram, até os mais resistentes às atividades manuais.  

Foi um mês de muitos desafios e atividades diversas em que procurámos envolver e motivar os jovens para que estes estejam disponíveis para aprender e para dar continuidade aos seus percursos educativos.  

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